quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Como Esquecer Um Amor

Como esquecer um amor?
Fácil, se ele não for carinhoso ou chegar, permanecer ou sair sem beijo, não der atenção ou não enviar carta perfumada. Vou esquecer um amor, se ele não tiver toques, demonstrando ter a pele como uma pétala macia e gostosa. Se não aparentar ter lembrança, e, nem telefonar-me na hora mais estranha do mundo.
Como esquecer um grande amor?
Talvez não imaginando em se deitar com ele no limiar noturno em busca de um lugarzinho para ver a lua sorrindo. Ou achar que dá até para tocá-la, assim, anestesiados pela paixão repentina, pela noite também estrelada ou pelos abraços sinceros que completam o romântico ambiente. Não esquecer um amor é fazer indiferentes as grandes diferenças. É distrair do universo e se reparar pensando em estar dançando no parque, onde a única música é o assobio de um singelo e atencioso passarinho, notório.
Só está ali para testemunhar o que para muitos seria um casal de bobos dando saltos, comemorando o nada ou como se tivesse acabado de ganhar na loteria. Está certo, vou esquecer um grande amor já tentando deixar de escrever esta ou tentar dormir sem travesseiro porque o amor seria um grande conforto que lembraria do pescoço o amigo. Também não mais irei sorrir para não recordar do sorriso e vou fechar os olhos para não lembrar do olhar. Impossível! Se fecho os olhos a primeira coisa que poderia me aparecer seria aquele par de olhos me fitando, olhando, chamando, clamando, suplicando, torcendo para que eu fique de olhos abertos; melhor permanecer de olhos abertos. Não esquecer um amor é contar os minutos para receber uma notícia ou até a presença desta pessoa amada e lembrada sempre. É achar os seus defeitos uma bobagem e suas qualidades as mais relevantes até então vistas ou conhecidas. É consertar um equívoco ou controvérsia com uma simples troca de palavras.
Não esquecer um amor é ver nele todo personagem cinematográfico ou achar que toda música foi feita para ele. É olhar para todos os lados e achar tudo maravilhoso. É reparar na beleza da vida e eventualmente até se esquecer dos problemas. É ficar um tempo extasiado, não reparar a conversa alheia, gostar de vento frio ou querer tomar banho na chuva, duvidar que seja verdade, excitar-se só de pensar no grande amor. Sorrir quando se deve chorar ou estar em prantos quando era para estar alegre. Não esquecer um grande amor é bater palma para todo mundo ou se preocupar se a pessoa amada está bem ou se pelo menos ela sabe que tem alguém se preocupando com ela. É querer ser médico, dar colo, ser o ombro, ser o ouvido, tudo o que ela precisa em qualquer momento do dia e da noite.
É querer ser acima de tudo companheiro. É trabalhar para chegar ao cargo máximo de companheiro, a maior promoção da vida do grande amor. Não esquecer um amor é fazer da felicidade dele a grande responsável pela sua. Não esquecer um grande amor é difícil desde que seja fácil esquecer que ele pode ter vindo velho, novo, pobre, rico, doente, sadio, preto, branco amarelo e até verde, maduro ou não.
Eu desisto, não tem como esquecer um grande amor. Mesmo que fique a eternidade sem vê-lo ou, francamente, não de que esquecê-lo. Para esquecer um grande amor, o melhor mesmo seria nem pensar em arrumar um.

Preciso muito te esquecer, mas como???

“Nunca diga que esquecestes um amor diga apenas que consegues falar nele sem chorar, pois o amor é e sempre será simplesmente inesquecível"

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Crônica do amor.



Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem caso contrário os honestos simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo a porta.

O amor não é chegado a fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.

Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano. Isso são só referenciais.

Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.

Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela fragilidade que se revela quando menos se espera.

Você ama aquela petulante. Você escreveu dúzias de cartas que ela não respondeu você deu flores que ela deixou a seco.

Você gosta de rock e ela de chorinho, você gosta de praia e ela tem alergia a sol, você abomina Natal e ela detesta o Ano Novo, nem no ódio vocês combinam. Então?

Então, que ela tem um jeito de sorrir que o deixa imobilizado, o beijo dela é mais viciante do que LSD, você adora brigar com ela e ela adora implicar com você. Isso tem nome.

Você ama aquele cafajeste. Ele diz que vai e não liga, ele veste o primeiro trapo que encontra no armário. Ele não emplaca uma semana nos empregos, está sempre duro, e é meio galinha. Ele não tem a menor vocação para príncipe encantado e ainda assim você não consegue despachá-lo.

Quando a mão dele toca na sua nuca, você derrete feito manteiga. Ele toca gaita na boca, adora animais e escreve poemas. Por que você ama este cara?

Não pergunte pra mim; você é inteligente. Lê livros, revistas, jornais. Gosta dos filmes dos irmãos Coen e do Robert Altman, mas sabe que uma boa comédia romântica também tem seu valor.

É bonita. Seu cabelo nasceu para ser sacudido num comercial de xampu e seu corpo tem todas as curvas no lugar. Independente, emprego fixo, bom saldo no banco. Gosta de viajar, de música, tem loucura por computador e seu fettucine ao pesto é imbatível.

Você tem bom humor, não pega no pé de ninguém e adora sexo. Com um currículo desse, criatura, por que está sem um amor?

Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu linda + você inteligente = dois apaixonados.

Não funciona assim.

Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível.

Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!

Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é! Pense nisso. Pedir é a maneira mais eficaz de merecer. É a contingência maior de quem precisa.

Arnaldo Jabor

domingo, 27 de janeiro de 2008

Por que amar é tão complicado assim???


Gosto e gosto muito, isso não vem de ontem pra hoje não! Já venho gostando faz um bom tempo.
Porem nunca comentei nada com ninguém e nem deixei escapar algo que me pudesse “incriminar”.

Mas de uns dias pra cá esse sentimento vem ganhando força e tamanho, começou a ficar quase impossível mante-lo dentro de mim, já que sou tão pequena e o sentimento tão grande!
Com esse crescimento repentino começou também meus problemas...
Tenho vontade ficar próximo a ele o maior tempo possível, ouvir sua voz (e olha que nem se paresse com voz de galã), sentir sua mão tocar a minha, os carinho que ele me faz, dar risada (amo homens que me faz rir), enfim queria, te-lo!
Porem sei que isso nunca acontecera.

Temos muitas diferenças, ele me vê como eu nunca deveria ter deixado de vê-lo, apenas como amiga, eu to em uma fase da vida e ele esta em outra...
Mas o que posso fazer se minha cabeça sabe disso, mas meu coração teima em não aceitar?
Todos os dias digo a mim mesma: “Isso é apenas um amor platônico”, mas quando estou ao lado dele esqueço tudo que ensaiei a semana inteira...

Ai fico assim sem saber o que fazer. E essa historia eu já conheço, não quero meter os pés pelas mãos novamente, não quero sofrer, não quero te perder!
Mas sei que isso é inevitável.



Queria tanto te dizer...
Dizer o quanto gosto de você...
Dizer o quanto quero você...
Dizer o quanto quero o seu abraço...
Dizer o quanto quero seu beijo...
Dizer o quanto quero seu carinho...
Mas vejo, que não posso lhe dizer nada...
Não posso gostar de nada em você...
Não posso querer nada em você...
Não posso, não quero???
Gostaria de poder...
Para poder mostrar o quanto quero você...
Do jeito que vier...
Do jeito que quiser...
Simplesmente você...
De rosa, branco, azul, amarelo ou laranja...
Quero você da maneira que achar melhor...
Da maneira que preferir...
Da maneira que irá se manter presente em mim...
Simplesmente, te quero...
Mas não posso te querer!!!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Você me faz ouvir uma foz dentro de mim gritando: VOCÊ AINDA ESTA VIVA!!!


Quando eu me perco é quando eu te encontro
Quando eu me solto seus olhos me vêem
Quando eu me iludo é quando eu te esqueço
Quando eu te tenho eu me sinto tão bem


Você me fez sentir de novo o que eu
Já não me importava mais
Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem


Quando eu te invado de silêncio
Você conforta a minha dor com atenção
E quando eu durmo no seu colo
Você me faz sentir de novo
O que eu já não sentia mais


Você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem


Não tenha medo
Não tenha medo desse amor
Não faz sentido
Não faz sentido não mudar
Esse amor


Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem
Você me faz, você me faz tão bem

Acho que essa musica traduz o que sinto quando te tenho perto de mim...

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A estranha...


(Negar uma paixão é muito mais louco do
que aceitá-la dentro da gente).

A estranha agora deu de comer de mais. Sou eu quem ganho peso, bunda, peito e buchecha. A estranha dá de chorar de bobeira e eu pago o mico. A estranha se descontrola: ora fala demais sem nenhum argumento, ora emudece um turbilhão de idéias.

Quero acordar cedo, quero praticar um exercício, quero tomar café sem pressa. A estranha só quer saber de sonhar, dorme até tarde. Dorme pesado de peso de amar. Amar dá sono porque gasta os sentidos. A estranha quer me atrapalhar, não quer que eu escreva esse texto e eu acabo escrevendo tudo truncado e bobo.

Ela só quer que eu sinta, que eu pense, que eu respire, que eu disque aqueles números mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez. Ei safada, saia de dentro de mim, preciso trabalhar, preciso respirar, preciso levar minha vida.

Minha vida, entendeu? Quem te colocou aí? Quem disse que você manda em mim?A estranha é tão forte, tão grande, tão cheia de bocas, dentes, buracos quentes. A estranha vive para devorá-lo. Eu sou fraca e tenho a nítida e desesperadora sensação de ser mera platéia de missa: estou de joelhos. Que graça foi ver nesse homem, estranha? Meu corpo te rejeita tanto que é quase um câncer sentir tudo isso.

Meu corpo já se alimenta de você, digerindo aos poucos essa loucura para desmistificá-la.

O mais estranho da estranha é essa felicidade plena em que vivo.

Esse estado de graça. A estranha encheu meu estômago de borboletas coloridas. Encheu de suspiros a minha alma.

Me encheu de rendição. É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no semblante mais sério. É uma dessas alegrias tão abençoadas por Deus que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras. É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo. Estranha, pra que tanto se depois acaba, mais uma vez, como tudo? Ele nem me liga...
Eu perco o ar, esbugalho os olhos. Ele nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado. Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir. Não sou uma massa desfigurada, estranha! Sou uma mulher inteira, charmosa, inteligente, sarcástica, irônica e segura.

Eu arraso corações! Não preciso de ninguém! Saia daqui!
Ela apenas me sorri irônica e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesma não agüento e a procuro: estranha por estranha, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente.


Tatiane Bernardi
(Com algumas modificações da Patty)

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

☺Currículo da vida... ☺


Já dei risada até não agüentar mais,
já chorei ate dormir e no outro dia acordei com o rosto inchado,
já fiz cosquinha na minha irmã só pra ele parar de chorar,
já me queimei brincando com vela,
já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já tive noites de insônia, daquelas que acabam virando momentos refletores da nossa vida,
já conversei com o espelho,
já ate brinquei de ser bruxa,
já quis ser professora, medica e veterinária, astronauta...
já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora,
já chorei ouvindo musica no ônibus,
já passei trote por telefone,
já toquei campainha e saí correndo,
já fiz confissões antes de dormir num quarto escuro pra minha melhor amiga,
já tomei banho de chuva e acabei me viciando,
já roubei beijo,
já confundi sentimentos (e confundo ate hoje),
já peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido,
já chorei de dor, de solidão, de tristeza, de amor...
já fiz bolo de chocolate e raspei a panela da calda,
já subi em árvore pra roubar fruta,
já caí no chão de bunda,
já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar,
já roubei rosas em um enorme jardim,
já chorei sentada no chão do banheiro,
já ganhei um jogo super disputado,
já fugi de casa pra sempre e voltei no outro instante,
já tive noites de poucas horas de sono, por causa daquele momento tão esperado(sempre ansiosa),
já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer (e como são...),
já corri pra não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só,
já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já fui jogada na piscina de roupa e tudo,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar (e ainda estou a procura),
já senti e ainda sinto medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já quase morri de amor...mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial,
já apostei corrida descalço na rua,
já ri do nada, porque lembrei de algo naquele momento,
já gritei de felicidade,
já me senti cansada, exausta de tanto pular, gritar, dançar e cantar (tem coisa melhor???),
já cometi loucuras em certos momentos, mas também agi com consciência em outros,
já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol,
já dei aquela encarada de fazer tremer,
já escutei minha musica preferida no ultimo volume,
já dei risada de mim mesma,
já ri sem motivo algum, e já chorei também,
já me queimei no sol,
já fiquei feliz porque acordei e descobri que ainda podia dormir mais algumas horas,
já sonhei com coisas boas, e também já realizei bons sonhos,
já reencontrei velhos amigos e descobri que algumas coisas (boas ou ruins) nunca mudam,
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos e a vida é mesmo um ir e vir sem razão...


Foram tantas coisas feitas, tantos momentos especiais, tantas coisas boas, pessoas queridas, amigos inesquecíveis, uns continuam presentes em minha vida, outros por algum motivo já não estão tão presentes como gostaríamos mas mesmo assim obrigado por me acompanharem na grande maioria desses momentos maravilhos... Tenho certeza que se cada um de vocês não tivesse passado pela minha vida e deixado um pouquinho de si, minha vida não seria tão feliz... cheia de recordações de momentos que realmente valeram a pena ter vivido!!!!!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

EU, modo de usar:


Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir.
Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.
Acordo pela manhã com ótimo humor mas ...
permita que eu escove os dentes primeiro.
Toque muito em mim, principalmente nos cabelos
e minta sobre minha nocauteante beleza.


Tenho vida própria, me faça sentir saudades,
conte algumas coisas que me façam rir,
mas não conte piadas e nem seja preconceituoso, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais.
Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me
um porto, um albergue da juventude.
Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras,
elas serão raras e sempre por uma boa causa.
Respeite meu choro, me deixe sózinha, só volte quando eu chamar e,
não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada.
( Então fique comigo quando eu chorar, combinado?).


Seja mais forte que eu e menos altruísta!
Não se vista tão bem... gosto de camisa para fora da calça,
gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço.
Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto:
boca, cabelos, os pelos do peito e um joelho esfolado,
você tem que se esfolar as vezes, mesmo na sua idade.


Leia, escolha seus próprios livros, releia-os.
Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos.
Seja um pouco caseiro e um pouco da vida,
não de boate que isto é coisa de gente triste.
Não seja escravo da televisão, nem xiita contra.
Nem escravo meu, nem filho meu, nem meu pai.
Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido
e o invente muitas vezes.


Me enlouqueça uma vez por mês mas,
me faça uma louca boa,
uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ...
Goste de música e de sexo.
Goste de um esporte não muito banal.
Não invente de querer muitos filhos,
me carregar pra a missa, apresentar sua familia... isso a gente vê depois ... se calhar ...
Deixa eu dirigir o seu carro, que você adora.


Quero ver você nervoso, inquieto,
olhe para outras mulheres, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos.
Não me conte seus segredos ... me faça massagem nas costas.
Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções.
Me rapte!

Se nada disso funcionar ... experimente me amar !!!

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Quero Tudo de Novo


Quero tudo de novo.

Não quero me contentar com menos.

Quero constantemente borboletas voando no meu estômago... coloridas, grandes, pequenas, em bando...

Quero espécies comuns e raras...

Muitas, incontáveis...

Não posso aceitar menos que isso para minha vida...

Não nos contentemos com menos que isso...

Quero perder o chão, ficar tonta, sentir o coração na boca quando o telefone toca, quando me vem um sinal qualquer da presença do outro...

Quero ver o dia nascer, amanhecer vendo voar as borboletas que moram dentro do meu estômago...

Sentar naquela mesma ponte de madeira, lá na serra,vendo o riacho correr lá embaixo, completamente entorpecida...

Não sei viver sem essas sensações... sem elas não tenho VIDA.


(Renata Tum)